Coletivo promove tour, a pé, pela arquitetura do Setor Comercial Sul
11 de julho de 2019 |
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A arquitetura do Setor Comercial Sul está no roteiro de tour, a pé, pela região.
Imagem: Google Earth
O Setor Comercial Sul, localizado no centro de Brasília, tem recebido ações de diversos Coletivos que propõem explorar as potencialidades da área com a realização de eventos culturais, como feiras, rodas de samba, espetáculos de teatro, bailes de Carnaval, entre outras atrações. O objetivo é revitalizar a região que já teve seus tempos áureos, com grandes restaurantes e centros culturais instalados, mas que, com a falta de investimentos ao longo dos tempos, caiu em decadência e ostracismo. Dentre os grupos que atuam com essa proposta, destacam-se o Coletivo Público; Coletivo do Quadrado e o Coletivo Labirinto.
Já o Coletivo “No Setor” surgiu em 2017 com a intenção de estimular o desenvolvimento turístico da região. A iniciativa, em parceria com o Centro de Excelência em Turismo da Universidade de Brasília (UnB), oferece um tour, a pé, explorando a arquitetura e a história de becos, praças e edificações do Setor Comercial Sul. Uma delas é o edifício “Denasa”, projetado por Oscar Niemeyer que exibe um painel vermelho de autoria de Athos Bulcão. O roteiro passa ainda por outros três prédios – Morro Vermelho, Camargo Corrêa e Edifício JK –, além do Beco do Sesc, Beco da Cal, Praça do Povo, Canteiro Central, Museu Correios e Praça dos Artistas.
Os passeios são apenas no período de férias escolares e começam sempre às 16h, com duração de duas horas. Os próximos encontros serão nos dias 19 e 27 de julho.
As inscrições podem ser feitas pela internet (acesse o link aqui).
O QUE É UM COLETIVO
Os Coletivos são uma nova forma de mobilização de jovens em torno de causas que defendem, construindo espaços para se comunicarem, produzirem discursos e/ou debates igualitários, criticarem ou proporem soluções inovadoras para questões sociais. Os coletivos se diferenciam das Organizações Não-Governamentais (ONGs) e dos sindicatos por dialogarem pouco com o Estado.
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