Data: Nesta terça (21/8), comemora-se o Dia Nacional da Habitação. Mas, ainda resta muito a ser feito para mudar o cenário atual
21 de agosto de 2018 |
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O Dia Nacional da Habitação (21 de agosto) foi instituÃdo com a criação do antigo Banco Nacional de Habitação (BNH) em pleno governo militar, há 54 anos. O BNH tinha o desafio de tentar solucionar o problema social de falta de moradia nas cidades brasileiras. Anos mais tarde, iniciativa semelhante foi lançada, como o programa Minha Casa Minha Vida, em 2009.
No ano seguinte, em 2010, o Instituto Brasileiro de Geografia e EstatÃstica – IBGE apresentava os dados do censo demográfico, que é realizado a cada dez anos. Segundo o estudo, o Brasil tinha cerca de 11,4 milhões de pessoas morando em favelas. No entanto, a maior parcela da população ainda vivia em concentrações urbanas, morava em lugares com boas e médias condições de vida, abrangendo 58,5 milhões de pessoas (ou 61,9%) das 94,6 milhões que viviam em áreas urbanas.
Ainda com base nos dados do Censo 2010 IBGE, BrasÃlia se destacaria entre as maiores concentrações urbanas com maior participação de população residente em áreas ricas (13,1% nos tipos A e B ou 425.801 pessoas). A capital federal tinha, ainda, o maior território de áreas ricas (199,7 Km² ou 30% de sua área urbanizada) entre as concentrações urbanas do paÃs, notadamente representado pelo Plano Piloto.
Para tentar mudar esta realidade, o CAU/DF publicou, no último dia 10 de agosto, uma moção em apoio à instituição do Serviço de Moradia Social, que tem sido tratado como alternativa ao enfrentamento do déficit habitacional. O Serviço propõe o acesso de famÃlias de baixa renda à moradia digna em áreas centrais, bem localizadas e urbanizadas, em incremento ao Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social (SNHIS).
Fonte: Agência IBGE